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Projeto MAIA - Refletir e Partilhar para melhor avaliar: perspectivas para uma ação integradora turma ACD23_7

Apresentação

Os Decretos-Lei n.º54/2018, de 6 de julho, e a Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro, bem como o Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, e as Portarias de Avaliação, nomeadamente as Portarias n.º 223-A/2018, de 3 de agosto, n.º 226-A/2018, de 7 de agosto, e n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, são normativos fundamentais para os profissionais da educação e para todos os intervenientes nos processos educativos, a que a avaliação, enquanto processo integrado no trinómio ensino-aprendizagem-avaliação, é inerente. Nestes normativos, a avaliação é o garante da criação de condições de acesso e participação de todos os alunos ao processo de ensino-aprendizagem. Neles se estatuem as competências das EMAEI, o papel dos professores de Educação Especial e as medidas de suporte à aprendizagem. Estas, organizadas num contínuo, têm como finalidade a adequação às necessidades e potencialidades de cada aluno, assegurando as condições necessárias à sua realização plena e a aprendizagens efetivas. Por outro lado, a abordagem multinível permite reforçar a intervenção curricular das escolas e o caráter formativo da avaliação, promovendo a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. A integração e valorização do trabalho colaborativo na avaliação do ensino e das aprendizagens será uma mais-valia para este processo, por se tratar de um aspeto inerente à gestão do currículo na sua condição de instrumento ao serviço do ensino e das aprendizagens. Neste contexto, a avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação e permite obter informação privilegiada e sistemática nos diversos domínios curriculares, devendo, com o envolvimento dos alunos no processo de autorregulação das aprendizagens, fundamentar o apoio às mesmas, em articulação com dispositivos de informação dirigidos aos pais e encarregados de educação, recorrendo a uma variedade de procedimentos, técnicas e instrumentos de recolha de informação, adequados à diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às circunstâncias em que ocorrem. Assim sendo, a informação recolhida com finalidade formativa suportará a tomada de decisões quanto à definição de estratégias de diferenciação pedagógica. Por outro lado, a recolha de informação com finalidade formativa, assim como a que se realiza no âmbito da avaliação sumativa (com e sem fins classificatórios), pode ser feita com recurso ao digital. Além disso, o digital pode estar ao serviço da diferenciação pedagógica, da criação de tarefas que permitam aos alunos superar eventuais dificuldades, de facilitação da sua integração escolar e do apoio ao processo de ensino, aprendizagem e avaliação. Ademais, facilita ainda a distribuição de feedback pelo docente e pelos pares, bem como a autorregulação das aprendizagens por parte dos discentes. O investimento nesta área do conhecimento tem sido grande e visa garantir aos professores competências para avaliar em conformidade com o postulado nos normativos vigentes. A promoção de formação contínua nesta área visa, por um lado, a produção de materiais que resultam da investigação mais atualizada na área da avaliação; a promoção de dinâmicas de formação que garantam o isomorfismo pedagógico, por outro lado; e, finalmente, a criação de condições para a construção de comunidades de prática que se constituam como contextos de desenvolvimento profissional em que os professores possam dar resposta às necessidades sentidas nas escolas em que lecionam, através de processos de investigação-ação. Neste contexto, as escolas enfrentam múltiplos desafios a que é preciso dar respostas. No sentido de promover a capacitação dos docentes nestas dimensões, que envolvem naturalmente a avaliação e o currículo, a Rede TMAD concebeu esta ACD que pode ajudar a maximizar as aprendizagens e o sucesso de todos e cada aluno, considerando também os seus perfis de aprendizagem.

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial, TEC.ESP. - Técnicas Especiais

Releva

Despacho n.º 5741/2015 - Enquadra-se na possibilidade de ser reconhecida e certificada como ação deformação de curta duração a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014. 

Objetivos

1.Refletir sobre o papel da avaliação no desenvolvimento curricular. 2.Compreender o potencial da aprendizagem cooperativa para a avaliação pedagógica. 3.Assumir a avaliação pedagógica como ferramenta de inclusão. 4.Perceber o potencial da formação na promoção do desenvolvimento profissional docente 5.Partilhar o potencial do digital na promoção das diversas modalidades de avaliação 6.Integrar a avaliação pedagógica no contexto da autonomia e flexibilidade curricular.

Conteúdos

1. Currículo e avaliação: uma perspetiva integrada. 2. Aprendizagem cooperativa e avaliação pedagógica. 3. A inclusão e a avaliação pedagógica. 4. Avaliação pedagógica em contextos de formação. 5. O digital e a avaliação pedagógica. 6. A avaliação pedagógica no contexto da autonomia e flexibilidade curricular. Temas abordados 1. Avaliação Pedagógica 2. Desenvolvimento curricular 3. Aprendizagem Cooperativa 4. Inclusão 5. Desenvolvimento Profissional Docente 6. Ferramentas Digitais 7. Autonomia e Flexibilidade Curricular

Avaliação

Frequência da Sessão

Modelo

Frequência da Sessão

Bibliografia

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Anexo(s)

Programa-Convite

Formador

Eusébio André Machado

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 20-04-2023 (Quinta-feira) 14:30 - 17:30 3:00 Presencial
Início: 20-04-2023
Fim: 20-04-2023
Acreditação: ACD23_7
Modalidade: ACD
Pessoal: Docente
Regime: Presencial
Duração: 3 h
Local: Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, Chaves